Sessão 21/21

Página 3/6: Tema B: Como podem as mães do SOS preparar-se para a transição?

Tópico B: Como as mães SOS podem se preparar para a transição?

No Tópico B, você trabalhará com um importante processo emocional de preparação para o reencontro familiar: Como as mães SOS podem se sentir seguras e positivas ao entregar uma criança?

Como as mães SOS podem se preparar para entregar uma criança?

Crianças e adolescentes em acolhimento alternativo são muito sensíveis às emoções de seus cuidadores, especialmente ao estado emocional de seus pais SOS.

É fundamental que o pai ou mãe SOS se sinta seguro e convencido de que o reencontro familiar é o melhor para a criança. Um cuidador profissional não pode fingir estar calmo ao entregar uma criança para outros, a menos que todas as dúvidas e preocupações tenham sido discutidas e resolvidas de forma aprofundada.

Para qualquer mãe SOS, a primeira reação natural ao devolver uma criança à sua família pode ser de tristeza: um sentimento doloroso de separação de uma criança ou jovem amado. Além disso, pode haver um medo de como a criança ou jovem reagirá à notícia – ele perderá a sensação de ter um vínculo seguro?

No entanto, a reinserção não se trata de uma separação traumática. A aceitação genuína é um processo de longo prazo, no qual a criança é gradualmente compartilhada com seus familiares e apoiada para criar novos vínculos seguros com sua família de origem. Leva tempo para fazer a transição de sentimentos de “Esta é minha criança” para “Esta é nossa criança”.

Ouça este exemplo de um compartilhamento bem-sucedido entre uma mãe SOS amorosa e a família: algum tempo depois do reencontro familiar, uma menina teve a oportunidade de retornar por um mês para visitar sua mãe SOS no Vilarejo. No entanto, ela estava tão envolvida no cuidado de sua irmã bebê que decidiu voltar ao Vilarejo apenas por um curto período!

Discussão em grupo – 60 minutos:
Sinta-se à vontade para compartilhar seus sentimentos, dúvidas e esperanças:

  • Quais são nossos sentimentos pessoais ao entregar uma criança para seus parentes?
  • Já vivenciei separações difíceis em minha própria vida que tornam a aceitação mais desafiadora?
  • Preciso de aconselhamento psicológico para aceitar o reencontro?
  • Como o reencontro familiar afetará nossos vínculos e relações com as crianças?
  • Como o reencontro familiar afetará meu futuro trabalho?

 

Esses tópicos podem ser discutidos várias vezes ao longo do processo, até que a aceitação positiva seja alcançada.

A próxima questão natural é: O que deve ser considerado ao selecionar uma criança ou jovem para a reinserção?