Tópico E: Minimização de riscos por meio do acompanhamento após o reencontro familiar

Alienação e a duração da separação da família de origem

Crescer no Vilarejo – ou em outras circunstâncias – pode ter causado alienação da cultura local, incluindo a perda de vínculos importantes com os parentes. O adolescente ou jovem pode ter aprendido um idioma diferente do seu idioma de origem. Pode ter desenvolvido uma mentalidade distinta, tornando-se mais independente, melhor educado e menos obediente do que o esperado na cultura de origem.

Além disso, pode ter perdido a conexão emocional com os parentes e vê-los inicialmente como estranhos. O nível educacional do jovem pode ser mais alto do que o da nova escola, e os colegas podem excluí-lo devido a essas diferenças.

Documentação: Documentos de identidade e acesso a serviços sociais

Aqui está um exemplo dos desafios legais na reinserção:

O Diretor Nacional das Aldeias Infantis SOS Etiópia, Sahlemariam Abebe, explica:

“Nossas crianças são registradas legalmente como crianças sob cuidado de um responsável. Muitas crianças e jovens em situação de risco, como crianças em situação de rua, não conseguem obter a Carteira de Identidade que lhes dá acesso a serviços de saúde, escolas públicas, passaporte, etc. Só é possível obter um documento de identidade se o proprietário de uma casa registrada ou de um imóvel assumir essa responsabilidade. Esse é um dos riscos para muitos pais e crianças.”

Acompanhamento com a família e a criança ou jovem durante o primeiro ano

A reinserção cultural e emocional ainda estará em processo no momento do reencontro familiar, e o acompanhamento é essencial para o sucesso a longo prazo. Pesquisas indicam que o nível de ansiedade das mães SOS, da família e da criança é alto antes e durante o primeiro ano após a reinserção. Isso pode se manifestar como conflitos frequentes, desentendimentos e queixas por parte de todas as partes envolvidas.

Use o Mapa de Relações de Apego em consultas e diálogos para analisar e resolver problemas de forma calma e sistemática. O acompanhamento regular no primeiro ano deve incluir aconselhamento familiar para solucionar quaisquer desafios ou desentendimentos.

Discussão em grupo e planos de trabalho

• Como podemos informar e preparar a criança ou jovem para se adaptar à cultura local?
• Como podemos trabalhar para prevenir preconceitos e exclusão no ambiente diário?
• Como podemos facilitar os procedimentos legais com os funcionários do governo?
• Onde e quando realizaremos o acompanhamento da família e da criança?

A SOS e a Fairstart Foundation agradecem muito pelo seu interesse e desejam boa sorte com seu trabalho no futuro! Agora você pode compor seu próprio programa e combinar qualquer número de sessões. Agradecemos seu trabalho profissional e entusiasmo para ajudar a beneficiar sua comunidade!