Sessão 9/21

Cada um desses tipos de padrões de apego pode ser expresso com mais ou menos intensidade. Portanto, há uma probabilidade de que a criança demonstre apenas alguns dos traços comportamentais.

Muitos pais de acolhimento experienciam serem recebidos com rejeição ou raiva – mesmo quando praticam comportamento de cuidador seguro. Nesse caso, a teoria de John Bowlby sobre o modelo interno de funcionamento da criança é muito útil. Em seus primeiros relacionamentos com adultos, a criança formou um conjunto emocional de expectativas com base na interação que controla seu comportamento social. A criança pode não responder às suas tentativas de oferecer cuidados bons e amorosos porque pode ter certas expectativas negativas desenvolvidas por experiências anteriores, como traição, maus-tratos, falta de compromisso, etc.

A ilustração exemplifica um cuidador praticando comportamento de cuidador seguro, mas sendo confrontado pelas experiências inseguras anteriores da criança, que formaram seu modelo interno de funcionamento. Para a criança desenvolver um modelo interno de funcionamento mais positivo, pode levar muito tempo. No entanto, isso pode ser alcançado por meio de experiências positivas repetitivas na relação de acolhimento.